Às vezes acontece......tanta gente a precisar de mim, tantas coisas a acontecerem e muitas vezes ao mesmo tempo, fazem com que não me lembre que exista e que não tenha tempo para vir cá ver os blogues das meninas de quem gosto e que leio assiduamente. Não há novidades de maior importância a vida segue no turbilhão a que já me vou habituando. O meu Cuco fez 4 meses e eu ainda nem tive tempo de olhar para ele, tem-se criado mais ou menos pela rama. É um bebé maravilhoso, sem birras, sempre bem disposto, dorme sozinho acorda sozinho, mal come (o que dá um jeitaço pois assim poupo uns trocos no leite), brinca muito com as roquinhas e com o ginásio (fica histérico com as luzes e com os bonecos em movimento, farta-se de palrar. Tenho pena de não saborear mais este bebé tão bom, mas a minha mais velha exige-me o tempo que eu tenho e o que não tenho. Estou a ver se consigo marcar uma consulta na UPI, estou exausta, a minha relação com ela e a dela com o irmão é complicada. Acho que tenho que intervir agora enquanto ainda é tempo, já passaram 4 meses e as minhas noites são um terror, desde que ela chega a casa até que a deito são uma constante obssessão com o irmão e de uma agressividade que não é para a idade dela. Já desisti de pensar que vai passar, e sim irá passar claro, mas a que preço e com que recalcamentos e mazelas nas nossas personalidades e nos nossos afectos?
4 comentários:
a vida é mesmo a correr...o Francisco está lindo e grande...quanto à Clarinha depois vai dizendo como corre a consulta...beijinhos grandes
Ohh paa está tão liiiiindo o meu sobrinho! Deixa lá a Madalena pôr-te as mãos em cima...não te preocupes que ela é mto meiguinha!
Beijo muito gde! E percebo-te tão bem qto aos segundos filhos... são mesmo uns santos!
Tão grande já! 4 meses, o tempo passa mesmo a correr!
É uma pena que ela não se tenha adaptado melhor ao papel de mana mais velha, mas com o tempo (e ajuda se for preciso, porque não?) a coisa vai lá, vais ver!
Bjocas
Ás vezes não somos culpados, regra geral não somos mesmo. Acredito que ela vá tendo uma adaptação proressiva ao mano, que aos poucos a coisa melhore. Exitem crianças que necessitam mais da nossa exclusividade que outras. A relação dela com a perda e com a ângústia da separação podem n ter sido completamente ultrapassadas. Com uma ajudinha ela vai entender que afinal para existir o mano, não é preciso separar-se dos pais e vice-versa. Os papás vão continuar "lá" para ela, mesmo que ela sonhe que os vai perder, e isso não a deixe dormir.
beijinhos grandes!
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